Dos 181.796 empregos criados no mês de julho, 135,5 mil (74,5%) foram gerados pelo segmento. Em junho essa participação foi de 71,8% do saldo total de empregos gerados.
Só as microempresas com até quatro empregados geraram 68,6% dos empregos criados em julho, respondendo por 124,7 mil do total. As pequenas empresas, com 20 a 99 trabalhadores, geraram 8,1% dos postos de trabalho.
As microempresas com cinco a 19 trabalhadores tiveram saldo negativo de 2,2% do saldo total. Já as médias e grandes responderam por pouco mais de 25,5% dos postos de trabalho criados no período.
Os dados produzidos pelo Sebrae foram extraídos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego. Eles mostram que as micro e pequenas empresas geraram mais empregos no setor de serviços (23,8%), seguido pela construção civil (20,1%) e pela indústria de transformação (14,5%).
“Ressalte-se que os saldos de empregos líquidos dessas empresas foram positivos em todos os demais setores”, reforça o analista de políticas públicas do Sebrae”, Leonardo Mattar. Ele lembra o segmento teve performance positiva na geração de emprego em todo o primeiro semestre de 2010.
As pequenas empresas com 20 a 99 empregados geraram mais empregos na construção civil, com 3,8%, seguida pela indústria de transformação com 2,9%. As maiores perdas das microempresas que empregam entre 5 e 19 trabalhadores ocorreram no comércio, com -3,8%, um problema verificado pelo quarto mês consecutivo, conforme o analista Leonardo Mattar.