Só as microempresas com até quatro empregados contribuíram com 48% do saldo total de empregos. As pequenas empresas que empregam entre 20 e 99 empregados foram responsáveis por 13,8%, seguidas daquelas com cinco a 19 empregados, com 9,5%.
Os números integram análise do Sebrae a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Conforme o levantamento, o setor de serviços se mantém na dianteira na geração de postos de trabalho, com 19,5% do saldo total.
A novidade é que, em maio, o setor de agricultura e pecuária vem em segundo lugar, com 14,4%, ultrapassando o comércio, que ficou na terceira classificação com 13,1%, construção civil com 12,6% e a indústria de transformação, com 10,8%.
“Houve alteração no comportamento verificado no primeiro quadrimestre do ano, quando os empregos concentravam-se em serviços, indústria de transformação e construção civil”, reforça o analista de gestão estratégica do Sebrae, Leonardo Mattar.