No mês de fevereiro, 53,2% dos consumidores inadimplentes ficaram nesta situação por até 60 dias, segundo revela o indicador da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil, divulgado na quarta-feira (10).
No total, 25,21% dessas pessoas ficaram inadimplentes por até 13 dias, outros 18,12% por um período de até 30 dias, enquanto 9,87% demoraram até 60 para quitar seus débitos.
O levantamento também mostrou que 46,13% dos consumidores tinham entre 60 dias e cinco anos de inadimplência. Foram 6,49% inadimplentes até 90 dias, 9,48% com até 180 dias de contas vencidas e 10,04% com até 360 dias. Já 8,36% dos consumidores ficaram até dois anos inadimplentes, 4,96% até três anos, 3,77% até quatro anos, 3,03% até cinco anos e 0,66% passou desse prazo e teve a dívida prescrita.
Faixa etária
O indicador também revelou que os consumidores entre 30 e 39 anos lideraram os registros de inadimplentes no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), com 26,64% das inclusões.
Em seguida, ficaram os clientes com idade de 40 a 49 anos (21,31%), de 50 a 64 (16,97%), de 25 a 29 (13,47%) e de 18 a 24 anos (13,3%).
As pessoas com idade acima de 65 anos tiveram o menor percentual de registros, de 7,38%.
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No confronto por gênero, as mulheres foram responsáveis por 54,5% das inclusões, enquanto os homens responderam por 45,5%.
Cancelamentos
Se as mulheres foram responsáveis pela maior parte das inclusões no SPC no último mês do ano, foram elas também que tiveram, no período, o maior número de registros cancelados, que acontece depois de quitada a dívida, com 55,94%, contra 45,5% deles.
Por faixa etária, o maior volume de regularização dos débitos foi novamente dos consumidores com idade de 30 a 39 anos, com 27,39% dos cancelamentos.
As outras faixas de idade, por sua vez, ficaram da seguinte forma: de 40 a 49 anos, com 22,11% dos cancelamentos, de 50 a 64 anos, com 17%, de 25 a 29 anos, com 14,26%, de 18 a 24 anos, com 11,82%, e acima de 65 anos, com 6,63%.
No mês de fevereiro deste ano, o volume de consumidores inadimplentes incluídos no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) cresceu 0,75%, em relação ao mesmo período de 2009.
Já o percentual de cancelamentos, na mesma base de comparação, foi 6,91% maior.