Luana Cristina de Lima Magalhães
O médico explica que o agente casual da fotofobia não é o computador, mas a permanência excessiva do profissional diante do monitor faz com que a doença se manifeste. Além disso, a fotofobia pode ocorrer devido a alterações do sistema ocular e de outros sistemas. Essas alterações, podem ser, por exemplo, dores de cabeça frequente, noites com sono descontrolado, uso de óculos inadequados e a execução de atividades que exigem atenção ocular para perto.
Silvino explica ainda que com esforço em frente à tela do monitor, a pessoa pisca menos, o que diminui a lubrificação dos olhos. "Piscando menos, os olhos ficam secos por evaporação excessiva da lágrima".
Essa doença, segundo o oftalmologista, pode, de maneira geral, comprometer a rotina do profissional, impedindo-o de dirigir, caminhar durante o dia, tomar sol, assistir televisão e trabalhar em frente à tela do computador.
Prevenção
A partir de alguns cuidados simples, os profissionais podem prevenir a fotofobia:
- Fazer descanso de dez minutos a cada uma hora de trabalho;
- Não colocar o monitor em uma posição que alguma janela fique de frente para o olhar;
- Usar o monitor do computador abaixo da linha do horizonte de visão;
- Pessoas com predisposição à doença devem usar colírios ou umidificar o ambiente;
- Manter uma distância de 50 centímetros da tela do monitor;
- Caso use lente de contatos é preciso fazer uma lubrificação extra dos olhos.
O tratamento dessa doença é variável, pois depende dos motivos que desencadearam essa doença. Nos casos originados a partir de doenças, o médico recomenda tratar o quanto antes. No entanto, há casos em que não há nenhum tipo de doença e sim um excesso de sensibilidade.
"Quando isso acontece é fundamental que a pessoa se habitue à claridade ou utilize lentes/óculos contra a claridade", aconselha o médico.