Luana Cristina de Lima Magalhães
Além disso, Roseane ressalta que, geralmente, os temas pedidos nas redações do Enem falam sobre um assunto do cotidiano e que pode aparecer durante um processo seletivo. "O candidato pode fazer a redação do Enem sobre a crise [da economia] e, depois, encontrar esse mesmo tema em um processo de seleção para uma vaga de emprego".
Sim, para o novo Enem
A utilização do novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como forma única, ou parcial, de procedimento para que os vestibulandos ingressem nos cursos de graduação de universidades federais foi aceita por 35 instituições das 55 universidades federais do País, segundo um balanço do MEC divulgado nesta quinta-feira (21) .
Na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), por exemplo, dos 26 cursos oferecidos pela instituição, 19 irão usar o Enem como forma única de avaliação e os cursos restantes irão utilizá-lo como uma das provas da primeira fase do processo seletivo.
"A decisão de aderir ao Enem como forma única ou parcial do vestibular ficou sob a responsabilidade do departamento de coordenação de cada curso de graduação. A escolha do Enem como forma única de vestibular foi feita, sobretudo, nos cursos novos da Unifesp, com o objetivo de ampliar o número de candidatos e, consequentemente, trazer mais visibilidade para esses cursos novos", afirmou o pró-reitor de graduação da Unifesp, Miguel Roberto Jorge.
Forma parcial
Segundo Jorge, os cursos tradicionais da Unifesp, como o de medicina, não aderiram o Enem como única forma de avaliação porque eles querem avaliar como será a prova deste ano para tomar uma decisão final.
Além da Unifesp, resolveram usar o Enem como parte do seus vestibulares a UFF (Universidade Federal Fluminense) e a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).