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Mercado de venda de carteiras inadimplentes alcança R$ 7,7 bilhões no terceiro trimestre

Levantamento da Recovery aponta que, no acumulado deste ano, já foram vendidos mais de R$ 17,4 bilhões por grandes empresas cedentes

São Paulo, novembro de 2024 - A Recovery, empresa do Grupo Itaú e líder na compra e gestão de créditos inadimplentes no Brasil, acaba de divulgar um balanço referente ao terceiro trimestre deste ano. Segundo levantamento da companhia, a venda de carteiras inadimplentes, também conhecido como Non Performing Loans - NPLs, alcançou nos meses de julho, agosto e setembro um total de R$ 7,7 bilhões. Um resultado 64% superior ao do segundo trimestre, quando atingiu R$ 4,7 bilhões.

Se compararmos com o mesmo período de 2023, quando foram vendidos R$ 5 bilhões, o resultado foi 54% maior, o que reforça o fato de as cessões de crédito terem sido represadas com a chegada do Desenrola no terceiro trimestre de 2023. No acumulado de 2024, o mercado de NPL registra um total de R$ 17,4 bilhões de carteiras inadimplentes vendidas. Já no trimestre atual, alguns bancos, que atuaram como agentes financiadores do Desenrola, já começaram a disponibilizar ao mercado as carteiras renegociadas no programa.

Vale reforçar que quando os débitos ficam pendentes por um período significativo, geralmente 90 dias ou mais, as empresas credoras podem fazer a cessão dos valores não recebidos para empresas especializadas na compra desses ativos. Além de ser uma ferramenta para melhorar a saúde financeira das empresas, o mercado de venda de carteiras também auxilia as pessoas devedoras a renegociarem seus débitos em atraso”, explica Plínio Ribeiro, Head Comercial e de Aquisição de Carteiras na Recovery.

Olhando para o mercado de venda de carteiras inadimplentes com o recorte de dívidas de cartão de crédito, este atingiu R$ 1,6 bilhão de julho a setembro deste ano, sendo 14% superior ao mesmo trimestre em 2023. “As dívidas de cartões de crédito representam cerca de 50% da base da Recovery. A facilidade de contratação dessa modalidade de crédito e os juros altos no pagamento em aberto elevam o volume desse endividamento”, comenta Plínio.

Já o segmento de bancos digitais e fintechs, registrou R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre deste ano.

Sobre a Recovery - A Recovery é uma empresa do Grupo Itaú e plataforma especialista em recuperação de crédito no Brasil. Líder de mercado, a companhia possui sob sua gestão mais de R$ 134 bilhões de créditos inadimplidos e, atualmente, possui mais de 33 milhões de clientes com dívidas ativas em sua base. Mais informações em https://www.gruporecovery.com