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Como um profissional brasileiro é visto pelos estrangeiros?

Quando viajo para o exterior tenho a oportunidade de vivenciar a rotina de pessoas com costumes, tradições e ambições profissionais

Quando viajo para o exterior tenho a oportunidade de vivenciar a rotina de pessoas com costumes, tradições e ambições profissionais bem diferentes das nossas. Acho esse choque cultural muito interessante. A experiência de observar a forma de trabalhar dos estrangeiros me faz imaginar algumas situações, como, por exemplo:

Como um profissional brasileiro é visto pelos estrangeiros?

Para responder minha indagação fui atrás de dados e pesquisas. Muitas constatam que o imigrante brasileiro poder ser sim muito bem-vindo em alguns países. Sei que trabalhar fora do Brasil, para muitos, parece algo muito distante, mas o cenário está mudando e oportunidades vêm surgindo para os profissionais brasileiros.

Em matéria, Claudia Gasparini, repórter de Carreira da Revista EXAMEs, aponta a Nova Zelândia, o Canadá e a Noruega como os três países que mais se interessam pela mão de obra brasileira. Porém, para se candidatar a uma vaga no estrangeiro é preciso qualificação, isso porque o empregador está cada vez mais exigente.

Minha dica é que o profissional se dedique em línguas estrangeiras e estude as características mais valorizadas pelo país que ele deseja trabalhar.

A revista Exame fala ainda que os países têm interesses em áreas especifica como: medicina, engenharia, tecnologia da informação, contabilidade, engenharia civil e enfermagem.

Para atrair os brasileiros, o governo neozelandês desenvolveu um programa exclusivo para a contratação de mão de obra temporária do Brasil. Já em Quebec, província do Canadá, instituições promovem palestras para divulgar as oportunidades de trabalho para os brasileiros. A Noruega, que está em primeiro lugar na lista de países com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), vem sofrendo com a escassez de engenheiros. Segundo o site oficial do governo, os engenheiros foram os profissionais mais escassos no país no primeiro semestre de 2014, com déficit estimado de 14 mil profissionais. Os profissionais mais buscados são das áreas de perfuração, automação, mecânica, mecatrônica e hidráulica.

O mercado internacional vê com bons olhos os profissionais brasileiros com mão de obra qualificada, fluência em inglês e francês e, acima de tudo, com disposição e profissionalismo.

Acredito que a garra, a flexibilidade, capacidade de adaptação e o carisma brasileiro são muito valorizados lá fora. Minha sugestão para quem atende estes requisitos é que arrume as malas e viva uma experiência riquíssima.

*Helena Ribeiro é CEO Grupo EmpZ e mantenedora da Faculdade Esup, certificada CEO FGV Internacional.

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