Desde os primórdios da civilização, pela importância da posse da terra ou pela simples organização dos cálculos - tão importante para a delimitação das áreas e estudo da viabilidade de expansão dos territórios - o homem percebeu a necessidade de um indivíduo preparado para atender, dentre outros fatores, cálculo de impostos e o controle das trocas comerciais. Com o passar dos séculos, porém, o comércio se sofisticou. Através de normas e procedimentos técnicos, ditados também por leis internacionais e sob a égide da globalização, o contador, profissão existente em todos os países, recebeu seu merecido reconhecimento em diversas partes do mundo.
No exercício de seu trabalho, o contador, presente na rotina diária de empresas e pessoas físicas, necessita de uma formação cultural diversificada, o que ocorre por meio de atualizações periódicas para o devido acompanhamento das constantes mudanças na legislação, uma vez que pareceres, relatórios e demonstrativos contábeis, realizados sob sua responsabilidade, mostram-se ferramentas indispensáveis para o planejamento estratégico e tomada de decisões. Presença obrigatória nas médias e grandes organizações, recentemente pequenas e microempresas já se convenceram da importância das orientações do profissional das finanças, pessoa que analisa as informações mais relevantes, com base nos dados contábeis, no estudo de viabilidade de novos investimentos, assim como o melhor enquadramento tributário para a atividade. Apesar das constantes mudanças na legislação, aliada, em muitos casos, à urgência dos relatórios em prazos cada vez mais reduzidos, é o contador o intérprete que traduz para a linguagem dos negócios, das finanças e do bom-senso a realidade refletida em números. Da figura do guarda-livros até os mais modernos escritórios de contabilidade, um fato permanece inalterado: a confiança depositada nesses profissionais.